Linhame

quinta-feira, 16 de julho de 2020

tomba antena


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-um-cientista-recriou-tecido-humano-no-hospital-das-clínicas----Atena-da-raça--
-então,veja bem- isso-ouvi-numa-festa--
chamarão-quem-para-sentar-com-os-onze-da-reserva-do-mundo--?--
mesa-que-não-vemos-ceia-que-tememos---os-de-resolvem-esmos- /

-Antenas--da--carcaça-seguimos-jamais-consultados-sobre-sub-sob-o-curso-de-qualquer-que-seja-a-coisa-o-coiso-o-Ô-oco---aqui-na-terra-das-Ocas-extintas-o-ó-da-ótica

- Tomba-antena-mas-o-sinal-não-raro-efeito-sobe-
-oxalá-subir-num-dia-assim-de-sol-rachando-a-sombra---escreviveríamos-para-tanto-para-pouco-

O-cientista-testou-em-ratos-e-dorme-próximo-agarrado-ao-roedor-inclusive-/isso-ouvi-numa-festa

--Escreviveríamos-para-tanto-para-pouco-até-migrar-no-osso-a-estampa-espécie-roerguida-- ?

-os-ratos-do-poema-onde-estão ?-
- -a-linha-de-vestir-reles--casa-noturna--armaduras-permeáveis-- 

onde-estão-as-cobaias-disponíveis-assoladas-em-nosso-nome-?
-a-margem-de-erro-para-mais-jamais-para-menos- onde?
para/mais
O dorso disso
sobre o meio
Onde
Rasgado 
Assenta?
O jornal sabe 
E não conta
++++++++++++++++
Condomínios 
colunas aquecidas
 carcaças esquevítimas
projétil da língua
Onde estão os ratos 
Do poema?

terça-feira, 10 de maio de 2016

abraço fiosionômico - uma performance para retribuir minha mãe

rubrica de quem nasce aos 30 anos
 a figura acredita que esperar é um dia santo enredado nos suspensos fios de  sobrancelha da mãe

 que olha por cima

 ou três estômagos abaixo da fome: assim o faz para que se perceba.


 calcula                                         Gente de mãe boa escreve o que?


e por só ter pensado 

 conta
nela uma eternidade de morar fisionômica

 que pariu um filho fio - Assim se diz.

guarda - e ainda é nisso que se move: Extensão-mundo dada pela quantidade Fora, desde sempre .

o alagamento de exemplos vai de mãos dadas ao infinito com as situações que raptaram a figura a ser descrita ,
coisa dos 30 rolos de fita opaca cobrindo os relógios, um cada para o tamanho exato da investida -
espaço e tento.

Difícil tarefa de dar voz ao texto que disputa o tempo como canto: sem diminuir a página.

E                              (porque maior que o sujeito é a cópula)

Mostra o embrulho de frase em outra língua
num teclar de língua que não volta:
recorta a imagem selvagem  para tempos industriais

como se estivesse convencido pelas grandes curas,
como se isso
como se                           ( essa gente não se toca?)
como se não tivesse que voltar para apagar a luz - dado que em voz alta seria um manifesto.


Lembra a aranha em casas de pouco sol se isso for mesmo estrela.

 Ou vive a mesinha de estrangeiro que sabe o que sabe a mosca quando na direção da teia.

'Quanta autorização desfila essa máquina de lavar e ruir!' -  do que a figura que não se autoriza em silêncio parece ocupar-se.
ou nadas como
'no peito um caderno crú frito na farinha de rosca e a aranha-bola-australiana descendo nos tubos da cirurgia-linha-amarela-do-metrô.'
cabeça de palestra sem palestra. Em voz de arvorismos, seu
projeto é o projeto - por ele mesmo - mudar de país, mas não ainda.  Uma soma de não projetar, mas com que braços?

  um livro novo no ritmo de calar diante a alfândega em cruel-realidade-caderno à frente. realidade-carderno no centro cenário silêncio.

 Gosta de juntar palavras puras.
 pensa que a palavra silêncio por si engolfaria centro e cenário.

Gosta de juntar palavras p-u-r-a-s.


Quanta autorização desfila essa máquina de lavar e ruir
exposta no canto mais obsoleto de um espaço alugado.

põe na tela pra mim:
 Dentro do caderno da palavra [Escola]  escreveu
Tanque
enquanto a mãe-doméstica lavou escondida a Casa grande até revirar alguma chance em
profissão-educador para desfazer o [passaporteAvô]
onde estava escrito [Hospital Psiquiátrico do Juquiri]
 que rancou dos velhos [os dentes] da [palavra cavaquinho] e qualquer outra coisa que fosse a música
um caderno de abrir [na Avó que escreveu mentira]  na palavra mistério até enlouquecer por trinta livros [a palavra Pai]
presença viva como sempre viveu de [subir pelas paredes sempre externas dos edifícios mais nobres] feito uma palavra Pintor
mais parecida [com  a aranha-bola-australiana dependurada num  fio único de palavra amor dentro da garrafa]

tem saudade, mas

gente de mãe boa escreve o quê?


a Figura [olha]  janela do quarto, escancarada de [luz e] dia
e por só ter pensado
outras vez calcula que é preciso fechar vidro e a parte de madeira
para então sentar à menor luz de uma miúda luminária
e mais uma vez [anoitecer] quieto
sem página se quer
por uma vírgula que o prepare

seria a figura
e colocaria todas as palavras que ama
em [conchas]

programa para minha mãe

rubrica 30: esperao dia santo enredado nos suspensos fios de sombrancelha territória.
 Eternidade de morar fiosonômico.
extensão-mundo dada pela quantidade fora dele.
alagmento de exemplos ao inifinito com as situções que rapituram a figura a ser descrita e
trinta rolos de fita opaca cobrindo os relógios no tamanho exato de uma investida - espaço e tento.
Mostra o embrulho de frase em outra língua
num teclado de língua que não volta:
gavião de penacho para tempos industriais
 e grandes curas se iss for mudar de país sem apagar as luzes.Em voz alta é manifesto.
lembra aranha em casas de pouco sol se isso for mesmo estrela
 ou vive a mesinha de estrangeiro que sabe do labor suicida da mosca.
um caderno crú frito na farinha de rosca e a aranha-bola-autraliana descendo nos tubos da cirurgia-linha-amarela-do-metrô
meia dúzia de menores autores calam  reconhecem o esforço com silêncio.
palestra sem palestra que beneficia o reflorestamento. Em voz de arvorismos, seu
projeto é o projeto por ele mesmo mudar de país.

 cada passaporte livro novo no ritmo de ler como a alfândega em cruel-realidade-caderno à frente
 dentro do caderno da palavra escola onde escreve tanque e a mãe-doméstica lavra escondida a casa grande até revirar
educador para desfazer o passaporte  avô escreve Juquiri e perde os dentes da palavra cavaquinho porque a avó escreveu mentira na palavra mistério e enlouqueceu
por trinta livros a palavra pai que eu vi subir pelas paredes sempre externas dos edifícios nobres de uma palavra Pintor
que mais me lembra a aranha-bola-australiana dependurada num único fio de palavra amor dentro da garrafa

poeta de mãe boa escreve o quê?

quem recebe a carta?

qual o lugar do professor?

programa para minha mãe

rubrica 30: porta o dia santo enredado nos suspensos fios de sombrancelha territória.
 Eternidade de morar fiosonômico.
extensão-mundo dada pela quantidade fora dele.
alagmento de exemplos ao inifinito com as situções que rapituram a figura a ser descrita e
trinta rolos de fita opaca cobrindo os relógios no tamanho exato de uma investida - espaço e tento.
Mostra o embrulho de frase em outra língua
num teclado de língua que não volta:
gavião de penacho para tempos industriais
 e grandes curas se iss for mudar de país sem apagar as luzes.Em voz alta é manifesto.
lembra aranha em casas de pouco sol se isso for mesmo estrela
 ou vive a mesinha de estrangeiro que sabe do labor suicida da mosca.
um caderno crú frito na farinha de rosca e a aranha-bola-autraliana descendo nos tubos da cirurgia-linha-amarela-do-metrô
meia dúzia de menores autores calam  reconhecem o esforço com silêncio.
palestra sem palestra que beneficia o reflorestamento. Em voz de arvorismos, seu
projeto é o projeto por ele mesmo mudar de país.

 cada passaporte livro novo no ritmo de ler como a alfândega em cruel-realidade-caderno à frente
 dentro do caderno da palavra escola onde escreve tanque e a mãe-doméstica lavra escondida a casa grande até revirar
educador para desfazer o passaporte  avô escreve Juquiri e perde os dentes da palavra cavaquinho porque a avó escreveu mentira na palavra mistério e enlouqueceu
por trinta livros a palavra pai que eu vi subir pelas paredes sempre externas dos edifícios nobres de uma palavra Pintor
que mais me lembra a aranha-bola-australiana dependurada num único fio de palavra amor dentro da garrafa

poeta de mãe boa escreve o quê?

quem recebe a carta?

qual o lugar do professor?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

carvão anônimo 20 metros mais alto que o resto do mundo






































































































































































































































































































































































































































































































































































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               eguer uma haste de 20 metros e amarrar um carvão mais anônimo que Eu
                                                                  na ponta

















































































































































































































e toda força depositar no erguer da haste, como se algum trabalho dela estivesse prestes a ______________________________


























































































































































   ( portando a haste)   
          ( o porta-estandarte do Cristóvão Rilke)



















































                 aumentar 20 metros de haste a cada abismo de espera por aquilo-tela














































































































































                              como acontece quando o poema se recusa